Janeiro Roxo: Conscientização e Combate à Hanseníase
No dia 26 de janeiro é celebrado o Dia Mundial Contra a Hanseníase, uma data que reforça a importância da conscientização e do combate a essa doença. Para ampliar a visibilidade desse tema, o mês de janeiro foi designado como “Janeiro Roxo”, com o objetivo de alertar a sociedade sobre os desafios da hanseníase e a necessidade de enfrentar os preconceitos e o estigma que a cercam.
Embora seja contagiosa, a hanseníase é tratável e possui controle eficaz. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diagnóstico e tratamento gratuitos, fundamentais para interromper a cadeia de transmissão. A doença é causada pelo Mycobacterium leprae, que ataca os nervos e pode levar à perda de sensibilidade na pele, comprometimento dos movimentos e, em casos graves, amputações. O diagnóstico precoce é essencial para reduzir o impacto da doença, evitando incapacidades físicas e promovendo uma vida digna para os pacientes.
Sintomas e Sinais de Alerta
Identificar os sinais da hanseníase é o primeiro passo para o tratamento. Os sintomas mais comuns incluem:
- Manchas na pele (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) com alterações na sensibilidade ao calor, frio, dor ou toque.
- Espessamento dos nervos periféricos, frequentemente associado a perda sensorial ou motora.
- Áreas com diminuição dos pelos e suor.
- Sensações de formigamento ou fisgadas, especialmente em mãos e pés.
- Redução da força muscular ou sensibilidade na face, mãos ou pés.
- Presença de caroços (nódulos) pelo corpo, que podem ser dolorosos ou avermelhados.
A informação é uma ferramenta poderosa para combater a desinformação e o preconceito. Promover o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento são passos decisivos para erradicar os efeitos devastadores da hanseníase e proporcionar qualidade de vida às pessoas afetadas.