Dia Internacional da Luta Contra o Câncer Infantil: A importância do diagnóstico precoce
O Dia Internacional da Luta Contra o Câncer Infantil, celebrado em 15 de fevereiro, tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce, além de expressar apoio às crianças e adolescentes que enfrentam a doença.
No Brasil, o câncer infantil é a principal causa de morte entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Mundialmente, estima-se que cerca de 215 mil crianças menores de 15 anos e 85 mil adolescentes entre 15 e 19 anos são diagnosticados com a doença anualmente.
Os tipos mais comuns de câncer infantil
Diferente dos cânceres em adultos, que geralmente estão associados a fatores ambientais e estilo de vida, os tumores infantis costumam ter origem genética ou mutações espontâneas. Os principais tipos são:
🔹 Leucemias – Afetam os tecidos produtores de sangue e comprometem a produção de células saudáveis.
🔹 Linfomas – Câncer do sistema linfático, que faz parte do sistema imunológico.
🔹 Tumores cerebrais – Afetam o sistema nervoso central, sendo um dos mais frequentes na infância.

Atenção aos sintomas!
Os sintomas do câncer infantil podem ser facilmente confundidos com doenças comuns da infância. Por isso, é essencial que os pais fiquem atentos e mantenham consultas regulares com o pediatra. Alguns sinais de alerta incluem:
– Palidez, hematomas ou sangramentos sem causa aparente.
– Dor óssea persistente.
– Caroços ou inchaços indolores, sem febre associada.
– Perda de peso inexplicável.
– Tosse persistente, sudorese noturna e falta de ar.
– Alterações nos olhos, como estrabismo.
– Inchaço abdominal sem motivo aparente.
– Dores de cabeça intensas e persistentes, vômitos matinais frequentes.
– Dor e inchaço nos membros sem histórico de traumas.
A importância do diagnóstico precoce
O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento. Quando identificado nos estágios iniciais, o câncer infantil tem altas taxas de cura, podendo ultrapassar 80% dos casos com o tratamento adequado.
Por isso, o acompanhamento médico regular e a atenção aos sintomas são essenciais para garantir que a criança receba os cuidados necessários o quanto antes.